Na quinta-feira (30), o Governo de Rondônia realizou a assinatura da ordem de serviços para a implantação de mais 115 câmeras
O sistema de videomonitoramento implantado para ajudar a Polícia Civil e Militar a combater crimes não está cumprindo suas funções em Porto Velho. No Centro Integrado de Operações (CIOP), local onde funciona o controle das câmeras, apenas quatro estão sendo visualizadas na cidade, sendo três internas no prédio.
A falta das filmagens não permite a elucidação de ocorrências como uso de entorpecentes ou acidentes de trânsito e nem colaboram com provas no processo de investigação da polícia.
Em 2018 foram 222 distribuídas câmeras em 15 municípios rondonienses, os locais eram estratégicos para ajudar a reforçar a segurança e contribuir com o trabalho da Polícia Civil, Militar e outros órgãos da Justiça do Estado.
Na época foram instaladas 70 câmeras em Porto Velho, sendo sete no Espaço Alternativo, viabilizadas por meio de convênio com o Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Na manhã da quinta-feira (30), o Governo de Rondônia realizou a assinatura da ordem de serviços para a implantação de mais 115 câmeras na cidade de Porto Velho (área urbana e rural), com pontos de extensão na cidade de Nova Mamoré e Guajará Mirim, denominado com Perímetro Tático de Segurança Eletrônica. Além disso, também foi assinado o início da Construção do Centro Integrado de Operações (CIOP).
A equipe do Diário da Amazônia conversou com o Secretário de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania Coronel PM José Hélio Cysneiros Pachá, sobre a assinatura de aquisição das novas câmeras e questionou sobre a falta das manutenções das câmeras já existentes no município.
Segundo o secretário Pachá as 70 câmeras haviam sido instaladas em Porto Velho através de uma contrapartida das usinas.
“Essas câmeras quando nós assumimos a gestão no início de janeiro de 2019, a maior parte delas se encontravam em funcionamento. E eram câmeras que dependiam da atenção daqueles que iriam monitorá-las. Hoje nós abrimos um novo processo para substituir aquelas câmeras que tentamos absolver para o nosso patrimônio mas as usinas não conseguiram apresentar as notas de aquisição. Então começamos do zero para que novas 115 câmeras sejam instaladas, agora sim estamos fazendo a coisa de forma correta”, disse o secretário.
De acordo com o secretário será iniciado um projeto de três anos de manutenção para as novas câmeras. Durante a assinatura dos contratos, o secretário afirmou que os recursos depois de prontos colocarão a segurança de Rondônia despreocupada pelos próximos 10 anos.
O investimento para a construção do novo prédio do Centro Integrado de Operações e implantação do perímetro tático de segurança eletrônica vai custar de R$ 6 milhões, recursos do fundo nacional de segurança pública.
FONTE: diarioamazonia

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