MPRO sedia painéis sobre educação, tecnologia e justiça digital de Congresso Internacional da Unir

Ticker

6/recent/ticker-posts

Publicidade

MPRO sedia painéis sobre educação, tecnologia e justiça digital de Congresso Internacional da Unir

 

O Ministério Público de Rondônia (MPRO) foi cenário da atividade científica do VI Congresso Internacional DHJUS 2025, promovido pela Universidade Federal de Rondônia (Unir), na terça-feira (18/11), em Porto Velho. O evento, iniciado no dia anterior, discute direitos humanos, justiça e desenvolvimento sustentável na região, com participação de especialistas nacionais e internacionais.


O congresso acontece até a quarta-feira (19/11) e tem como tema “Futuros Possíveis”. Ao todo, mais de 200 artigos científicos serão apresentados no evento. A iniciativa é do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS) da Unir, com apoio da Escola Superior do MPRO (EMPRO), Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), Escola da Magistratura (Emeron), Ministério Público do Trabalho (MPT) e Defensoria Pública do Estado (DPE/RO).

No segundo dia da programação do evento foram realizados dois painéis. O primeiro teve como tema “Plataformalização na Educação e Trabalho Decente”. A coordenação da atividade ficou a cargo do procurador do Trabalho Carlos Alberto Lopes de Oliveira e participam como convidadas a doutora Priscila Céspede Cupello e a mestra Kesia Gonçalves de Abrantes Neiva. O debate abordou o uso de plataformas digitais na educação infantil, no ensino médio e superior. Também discutiu como essa prática influencia as condições de trabalho dos educadores, podendo levar à perda de direitos e à precarização das relações de trabalho.

O segundo painel realizado no dia discutiu “Inovação, Tecnologias e Justiça Digital”. A coordenação foi da doutora Larissa Zuim Matarésio, tendo como convidados o juiz Johnny Gustavo Clemes, o promotor de Justiça do MPRO Jarbas Sampaio Cordeiro, a doutoranda Aparecida Maria da Silva Fernandes e o professor doutor Estevão Rafael Fernandes. O painel discutiu inovações tecnológicas aplicadas às atividades judiciais, incluindo o uso de ferramentas digitais, atualizações em capacitação e procedimentos, além da dependência tecnológica cognitiva.

O promotor de Justiça Jarbas Sampaio alertou para os riscos da crescente utilização dessas ferramentas, como a redução do pensamento crítico, a uniformização das ideias e a perda da empatia, fatores que afetam tanto a educação quanto o setor público. Ele destacou que a habilidade de compreender cada caso e se colocar no lugar do outro é essencial, mas a dependência excessiva de sistemas informatizados dificulta essa sensibilidade, já que a inteligência artificial não capta nuances emocionais e contextuais. Jarbas também explicou a implantação da IA no MPRO por meio do Projeto Rondon.IA, ressaltando que seu uso segue uma política específica e inclui capacitação contínua para garantir aplicação consciente.

O último dia do VI Congresso Internacional DHJUS 2025, em 19 de novembro, terá em sua programação o simpósio “Amazônia, Desenvolvimento e Governança Ambiental”. Entre os convidados, estará presente o promotor de Justiça Pablo Hernandez Viscardi, coordenador do Núcleo de Combate ao Crime Ambiental (Nucam) do MPRO.


FONTE: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)


Postar um comentário

0 Comentários