VILHENA: Servidores do SAAE são pressionados a omitir informações e diretor deve ser convocado para dar explicações na Câmara Municipal; Prefeito tampão teria forçado a ação

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VILHENA: Servidores do SAAE são pressionados a omitir informações e diretor deve ser convocado para dar explicações na Câmara Municipal; Prefeito tampão teria forçado a ação

Ronildo Macedo, teria determinado que o diretor do SAAE, Eraldo Dal Posolo, reunisse os servidores e pressionasse para que documentos que revelam rombo milionário não fosse encaminhado à Câmara e à Prefeitura, tudo após matéria publicada com exclusividade (LEIA AQUI).

Na manhã da segunda - feira (28), o prefeito temporário de Vilhena que ficará no cargo até 31 de dezembro deste ano, reuniu-se com servidores do SAAE, e em seguida procurou um site local para dizer que não há rombo no SAAE, tentando manter a falsidade inserida em documentos públicos, o que é crime tipificado no código penal.

Ronildo misturou os assuntos sobre o déficit, trazendo como explicação as obras de coleta, distribuição e tratamento de água e esgoto que estão parados e continuaram parados durante todo seu mandato que não teve nenhuma atitude para destrancar as obras e já devem consumir mais de 20 milhões para o reinício das obras (problema também jogado para a próxima gestão).

Mas a causa do rombo é em outro setor: o do lixo.

O documento que revelou o rombo, que se publica aqui em seu inteiro teor, já estava nas mãos da reportagem semana passada e mostra que as informações passados por Macedo ao referido site se trata de inverdades. O diretor do SAAE deverá ser convocado a ir na tribuna explicar a situação, podendo conforme o caso ser preso no local. 

Feito por técnicos concursados, o documento foi encaminhado ao diretor do SAAE, nomeado por Ronildo, mas foi engavetado e depois da reunião na segunda feira (28) deve ser definitivamente arquivado, e diz respeito a um rombo deste ano de 2022 e deve ter reflexos no ano de 2023.

Com essa estratégia, Ronildo consegue manter a população contente com sua gestão sem aumento de tarifas, mas passa para o próximo prefeito a tarefa de resolver o problema e engana a Câmara Municipal que recebe uma peça de orçamento com dados falsos e fora da realidade.

A previsão é que o futuro prefeito tenha nas mãos o problema de ter de retirar dos cofres da prefeitura cerca de 7,5 milhões para enfrentar a crise que é deixada sem nenhuma solução pelo atual prefeito, Ronildo Macedo.

O prefeito também teria feito ameaças de abrir sindicância contra os servidores que comunicaram a câmara a verdade dos fatos, o que segundo juristas consultados pode configurar abuso de poder.


Redação

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